terça-feira, 23 de julho de 2013

Eu não tinha muito o que dizer, não haviam palavras para descrever aquelas emoções, e nesse vazio imenso eu ia caminhando, pisando em sombras vazias e opacas.
Eu estava de joelhos, mas não como homens honrados que se ajoelham.
Eu estava de joelhos como homens cobertos de sal de ajoelham. Almas que estão curvadas dentro do próprio corpo, tentando se abraçar, se consolar, se manterem vivas.

domingo, 21 de julho de 2013





Minhas asas foram cortadas, meu coração foi pisado. Hoje só existem restos de mim. Porque tanta tristeza? Quando a gente só quer calmaria, mas sobrevive em tempestade. O tempo passa rápido demais, mas a noite custa passar. Meu travesseiro daria um rio, mas nele não há nenhum tipo de vida. A dor mata qualquer um.