domingo, 21 de junho de 2009

Podemos costurar a pele, reparar os danos, diminuir a dor. Mas quando a vida sucumbe, quando nós sucumbimos, não há ciência nem regras fortes e rápidas. Apenas temos que superar;



sábado, 13 de junho de 2009


Um dia todos nós acordamos, acordamos de nosso lindo sonho e o pior sem saber se apenas sonhamos ou se realmente vivemos. As vezes a realidade se mostra tão cruel que é quase impossível suporta-la, ela tem um peso, uma força, algo mais frio que gelo e menos denso do que a crueldade. Outras vezes a fantasia toma conta de tudo e nos extasia com historias tão belas que preferimos matar qualquer vestígio de realidade.
Hoje dispondo as palavras em uma ordem qualquer eu mataria para ter realidade e fantasia numa sincronia perfeita, porque minha realidade está me sufocando e minha fantasia está me dando morfina para que eu não sinta dor nessa morte, mas eu sei, estou morrendo aos poucos, estou sorrindo para não chorar, correndo para não perder o tempo, estou tendo calma para não desesperar, mas no fundo eu estou correndo do tempo e desesperando para não ter calma, meu corpo implora pela desordem, mas eu bato o pé firme e imponho a ordem.
Certos dias dois mais dois são cinco e é justamente nesses dias que marcamos nossas vidas, coisas boas ou ruins, tanto faz por que nesses dias não importam os acontecimentos, não importa se sentimos uma felicidade exagerada ou uma tristeza impropria, nesses dias alguém que comanda a vida nos escolhe para tatuar em nossos corações acontecimentos que darão ordem ou desordem ao que chamamos de vida. Mas existem outros dias onde dois mais dois são quatro, dias onde nós nos lembramos das exceções onde dois mais dois são cinco e responderemos uma grande pergunta, pra que diabos estamos vivendo? A partir daí saberemos se estamos fazendo as coisas corretamente ou erroneamente.
Mas.. e quando não há resposta? devemos parar sentar e chorar? Ainda devemos viver?
Quando não sabemos esta resposta sentimos dor para estar vivo. Por que uma pergunta dessas sem uma resposta é a maior das crueldades, é ter em si falta de realidade e falta de fantasia.
Bem eu não sei por que escrevo sobre isso, eu sei que tenho uma resposta, mas ela é pra que viverei e não para que estou vivendo.
Ok. Talvez isso seja um problema.Porém o dia de desistir não é hoje.

sábado, 6 de junho de 2009



O que devo fazer

Se a horas do meu dia se resumem

A um só querer?

Moça de quantas formas

Será que é possível te dizer?

Um homem me disse

Que as cores podem ajudar

Eu sei que tem azul aqui, ali

No céu e no mar.

Moça em quantas línguas

Eu posso lhe falar?

Eu sei que as flores caem no outono

Mas na primavera elas voltam a brotar.

Moça nossas três palavras são ditas de mais

Mas eu posso sentar aqui e rir

Das coisas que nunca irão mudar

Como o fato de te amar

Algumas coisas as vezes são ditas sem pensar

Mas espero que cresçamos juntos

Na vontade de continuar

Moça não se desiste de uma batalha assim,

Quando se aceita viver

Você luta e interpreta seu papel até o fim

Moça não se preocupe com seu par

O amor é a musica

Que toca para sempre

Nos ouvidos de quem ama e sabe amar.



//Olivroquenaotinhanome;