Se um homem vive em uma casa de vidro, não poderia, este,
compreender a beleza e a complexidade desta casa. Este homem que coincide
plenamente com seu tempo, na verdade não o vive. É necessário sair desta casa,
mantendo um anacronismo, para poder pertencer verdadeiramente ao seu tempo.
Perdido assim nas imediações do nada, encontrando-se assim, a verdadeira substancia,
a constância entre o futuro e o passado. Eu que sou meu herói, sou também meu anti-herói.
Com meus feitos ecoando por toda minha historia. Um nós que não se encontra
presente. O peito ilustre falece, uma voz dissonante afasta suas mãos, e num único
golpe o martelo parte minha trágica condição humana. Ao certo eu não saberia
dizer, mas as vezes as melodias azuis trazem mais que tristeza, por vezes a
sombra pode mostrar a luz.
//Olivroquenaotinhanome;