domingo, 27 de dezembro de 2009

Enquanto o tempo passa eu posso sentir o tremendo vazio que vem da janela, ele vem com um vento frio e cortante. Enquanto o mundo gira eu me encaminho para a morte e ela foge de mim como se tivesse medo de me olhar nos olhos, medo de encarar a minha verdade, ela prefere vagar triste e solitaria do que ouvir cada pedaço do meu medo, cada suplica de piedade, sim ela é incrivelmente fria e inescrupulosa mas eu a amo, amo por ser meu martirio final, o fim da minha ponte e o ultimo passo da minha queda.

Queria eu poder olhar para o sol e ver nele a beleza que vejo na noite umida e fria, meus olhos tremem diante da luz, meu peito dispara ao te ver e porventura me perco no céu, não no céu estrelado, mas sim no céu que carrego no peito. Ele é vasto mais vasto que mil galaxeas mais vasto que todo amor que alguem já sentiu, ele transcede a vida ele é maior que a morte. Ele sou eu.Ele é minha vida.

Queria que este céu estivesse coberto de estrelas, luas e sois, por que sinto que ele está escuro e que precisa de uma nova luz para poder brilhar.

Um comentário:

  1. Poesia exaltando a noite, mas principalmente a vontade de viver junto um grande amor...

    Fique com Deus, menina Carol.
    Um abraço.

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