Ao entardecer deitei-me sobre as pedras; havia pouca luz e um punhado de areia em minhas mãos, o céu estava tão lindo era de um azul escuro misturado com uma aquarela laranjada, era o céu mais lindo que já vi. Infelizmente as coisas ao meu redor não estavam tão felizes, havia lagrimas e um punhado de dor.
Então me perguntei, como e por que? Se em minha vida já havia tudo que alguem poderia querer.
Como uma criança tive vontade de apontar para minha própria vida, olhar bem no fundo dos olhos de Deus e perguntar:
Por que / Por quê / Porque / Porquê?
E fiz isso, minhas lagrimas banharam o chão enquanto o céu escureceu, iluminando-se pausadamente por raios e gritando estrondosamente com seus trovões e chorou mais ainda.
Não sei por que.