quarta-feira, 20 de julho de 2011


Estamos todos caminhando numa estrada onde não se vê o fim
Ela pode ser curta como um instante
Ou ser eterna como a própria eternidade.
Ela pode ser pura realidade ilustrada
Realidade emprestada ou somente um pedaço do quase nada do que restar.

Nessa estrada existe um sentimento que só vive se o ingrato ciúme deixar
Uma bolha de sabão lançada do meio do infinito
Chocando-se com o louvor de todos os sentimentos
Um coração batendo é um mal preciso para o equilíbrio do universo.
Uma ordem e desordem confusa, uma indiferença vinda das sombras difusa das palavras
Uma confusão eterna.
A verdade sem sentido de quem mente.
Um clarão vindo das dolorosas sobras de um coração que semeia amor
Labaredas vindas do sopro de um dragão
Um feito desfeito de luz
A dor que semeia paz.
O sangue que corre sem dó
O silencio que respira sem esperanças e reduz o tudo ao nada numa lembrança quebrada e sem piedade.
Um suspiro de saudade eclode quebrando todas as vidraças
reduzindo friamente e sem piedade o que antes relutava para ser uma brisa quente e suave
Num distúrbio quase demente dos que insistem em jurar para sempre reside uma lembrança friamente gravada como um aço penetrante na alma.
Um amor jurado e gravado para sempre.


//Olivroquenaotinhanome

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