A
musica estava lá, presente num pedaço inteiro de corpo, num ritmo que
matava a cada pausa, um coração que sofria por minha alma, que naquela
musica não queria ser pedaço de corpo inteiro, queria ser alma de mim,
da musica e de todas as notas desperdiçadas no salão. Tigres venenosos,
astros luminosos, um desejo que me lembrava como é ter asas, que me
matava, um vicio! Que me salvava, amarrando-me amortalhado numa pureza
exata. Sou da cabeça aos pés o que essa dor e essa luz retratam,
luxuria, pecado, um Deus! A completude renegada.
//Olivroquenaotinhanome;
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