terça-feira, 3 de dezembro de 2013

A musica estava lá, presente num pedaço inteiro de corpo, num ritmo que matava a cada pausa, um coração que sofria por minha alma, que naquela musica não queria ser pedaço de corpo inteiro, queria ser alma de mim, da musica e de todas as notas desperdiçadas no salão. Tigres venenosos, astros luminosos, um desejo que me lembrava como é ter asas, que me matava, um vicio! Que me salvava, amarrando-me amortalhado numa pureza exata. Sou da cabeça aos pés o que essa dor e essa luz retratam, luxuria, pecado, um Deus! A completude renegada.

//Olivroquenaotinhanome;

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